sexta-feira, 2 de março de 2007

Partiu hoje, aos 58 anos, o que considero ter sido o melhor guarda-redes português de sempre (de alguma forma, na linha de um Sepp Maier, para mim, o melhor do mundo)…

Ainda ontem à noite marcara presença nas comemorações do 103º aniversário do Benfica; esta manhã, traído por problemas cardíacos, foi transportado para o Hospital do Barreiro, onde terá chegado já sem vida.

Recordo em particular quatro momentos: um famoso jogo pela selecção nacional, na Escócia, em que realizou talvez uma das suas melhores exibições, assegurando o nulo no marcador; um jogo da Taça dos Campeões Europeus, em Moscovo, entre o Torpedo e o Benfica, com o desempate na marcação de pontapés de grande penalidade, defendendo e marcando o golo da vitória; uma partida em Famalicão, em que, lesionado na cabeça, na sequência de um contacto com os pés de um oponente, teve de levar mais de 20 pontos; finalmente, talvez o seu maior momento de glória - a par do 3º lugar no “EURO 1984″ -, no Neckarstadion em Estugarda, no célebre Alemanha-Portugal, que nos conferiu o apuramento para o Campeonato do Mundo de 1986.

Envergou por 63 vezes a camisola da selecção de Portugal; representou o Benfica durante cerca de 20 anos (de 1972 a 1990); foi Campeão nacional por 8 vezes, tendo conquistado 6 Taças de Portugal e sido finalista da Taça UEFA.

Até sempre, Bento!

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